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Com nove casos neste ano, Volta Redonda amplia imunização contra coqueluche para profissionais que atuam em berçários

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Vacina dTpa também é indicada para gestantes, mães com filhos de até um ano de idade e profissionais que trabalham em UTI Neonatal e cardiologia infantil. Volta Redonda (RJ) ampliou a vacinação contra a coqueluche para profissionais da educação que atuam em berçários. A medida, que foi divulgada nesta quarta-feira (6), vai beneficiar os funcionários de creches, públicas ou privadas, que atendem crianças de até 1 ano.
A vacina aplicada é a dTpa (tríplice bacteriana acelular tipo adulto), que também protege contra a difteria e o tétano.
Em Volta Redonda, além dos profissionais da educação, a dTpa é aplicada em gestantes, mães com filhos de até um ano de idade e profissionais que trabalham em UTI Neonatal e cardiologia infantil.
Com exceção dos servidores da saúde, que recebem a vacina na unidade em que atuam, os demais devem procurar qualquer um posto de saúde da cidade, das 8h às 16h. No caso dos profissionais da educação, é necessária a comprovação da atividade.
De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, entre janeiro e outubro deste ano, Volta Redonda teve nove registros de coqueluche.
O que é a coqueluche?
O que é coqueluche, doença que acendeu o alerta no Brasil e em países da Europa
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causa crises de tosse seca e falta de ar. A doença atinge principalmente bebês e crianças.
É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas da tosse, espirros ou mesmo ao falar. Segundo o Ministério da Saúde, em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes, mas isso é pouco frequente.
De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas podem se manifestar em três níveis:
No primeiro, podem ser parecidos com os de um resfriado, com mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Eles podem durar por semanas.
No segundo estágio, a tosse piora.
Já no terceiro nível, a tosse é tão intensa que pode comprometer a respiração, além de causar vômitos e cansaço extremo.
Geralmente, os sintomas duram entre seis e 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso.
A maioria das pessoas consegue se recuperar da doença sem maiores complicações ou sequelas. Contudo, nas formas mais graves, podem ocorrer quadros mais severos, com complicações como infecções de ouvido, pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsão, lesão cerebral e morte.
A prevenção é a vacinação.
Vacinação para crianças
Crianças devem receber a vacina pentavalente. Ela é deve ser aplicada em um esquema de três doses (aos dois, quatro e seis meses de idade), em um intervalo recomendado de 60 dias.
Em seguida, é preciso administrar doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos.
A pentavalente protege contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e a bactéria haemophilus influenza tipo b, responsável por infecções no nariz, meninge e na garganta.
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Leia a notícia na fonte: G1 – Rio Sul e Costa Verde

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