Casos foram confirmados pela Secretaria do Estado do Rio de Janeiro em oito cidades da região. Febre Oropouche é causada pelo mosquito maruim (mosquito-pólvora ou borrachudo)
Reprodução/SES
A Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, da família Peribunyaviridae, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A transmissão ocorre por meio do inseto Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora, de acordo com o Ministério da Saúde.
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Segundo dados atualizados na quinta-feira (6) divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, apontam que são 814 casos notificados de Febre do Oropouche em todo estado. Nove das cidades fazem parte do Sul do Rio e Costa Verde registraram casos, que são elas: Angra dos Reis, Itatiaia, Paracambi, Paraty, Piraí, Sapucaia, Resende, Vassouras e Volta Redonda.
Em 2024, 138 casos da doença foram registrados em todo o Estado. O número representa um aumento de 676 casos em comparação ao ano anterior.
Secretária do Estado do RJ explica a Febre do Oropouche.
O g1 apurou tudo sobre a febre Oropouche e explica sobre a doença.
Formas de Transmissão
A transmissão é feita principalmente pelo inseto Culicoides paraensis (Maruim). Depois de picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias. Quando o inseto pica uma pessoa saudável, pode transmitir o vírus.
Sintomas
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas são similares com os da dengue e da chikungunya. Eles duram em média de 2 a 7 dias, com evolução benigna e sem sequelas, mesmo nos casos mais graves.
Casos registrados na região
Segundo a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro (SESRJ), os casos de febre de oropouche nas cidades do estado do Rio de Janeiro começaram a aumentar já na primeira semana de 2025, quando foram registrados 35 casos.
O avanço da doença continuou nas semanas seguintes, com um crescimento progressivo até atingir o pico na quinta semana, com 231 casos confirmados.
Após esse período, os registros começaram a diminuir, caindo para 139 casos na sexta semana e reduzindo ainda mais nas semanas seguintes, chegando a 27 na sétima e 18 na oitava. Apesar da queda, o número ainda exige atenção.
Casos de Febre Oropouche por semana
Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro
As noves cidades do Sul do Estado e Costa Verde, somam ao todo 28 notificações da doença na região, que são:
Angra dos Reis (1);
Itatiaia (1);
Paracambi (1);
Paraty (3);
Piraí (1);
Sapucaia (15);
Resende (3);
Vassouras (2);
Volta Redonda (1).
No fim do mês fevereiro, a SES-RJ promoveu um treinamento com todos os municípios do estado.
Formas de prevenção
As medidas de prevenção são similares aos casos de dengue, ou seja, ao observar os sintomas, é orientado que procure a unidade mais próxima de saúde. Além disso, a SESRJ orienta a:
Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores;
Usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele;
Realizar a limpeza de terrenos e de locais de criação de animais;
Recolher folhas e frutos que caem no solo;
Usar telas de malha fina em portas e janelas.
Fonte: Fundação Oswaldo Cruz
Tratamento
De acordo com a FioCruz, não existe tratamento específico para a Febre do Oropouche. O instituto orienta que os pacientes permaneçam em repouso, com tratamento sintomático e acompanhamento médico.
Em resposta ao g1, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro informou que continua mantendo contato com as secretarias municipais de Saúde para monitorar a situação e atua para reforçar as orientações e definir estratégias de atuação nos municípios afetados, garantindo a prevenção e tratamento dos casos da doença.
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