Principal alvo da ação é um homem apontado como administrador dos clubes e efetuava o comércio de armas ilegalmente. Polícia Federal cumpre mandatos de prisão em clubes de tiro de Barra do Piraí e Valença
Divulgação/Polícia Federal
Operação ‘Polivalente’ da Polícia Federal em conjunto com o Exército Brasileiro contra o comércio ilegal de armas de fogo, cumpriu mandados de prisão na manhã desta quarta-feira (26) em Barra do Piraí (RJ) e Valença (RJ).
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Segundo a Polícia Federal, a operação acontece em clubes de tiro das cidades e na casa do principal alvo da operação. Um dos suspeitos é um homem apontado como o administrador dos clubes de tiro e efetuava o comércio de armas ilegalmente.
De acordo com a PF, as investigações começaram após inconstâncias em um clube de tiro, em Barra do Piraí. No decorrer de uma fiscalização feita no curso de um Teste de Capacitação Técnica para a Posse de Arma de Fogo por integrantes que são agentes de segurança pública, um instrutor foi flagrado fazendo testes com armas que não eram de sua propriedade.
Em seguida, o instrutor informou que os candidatos seriam filiados ao clube de tiro, caso que foi negado pelos avaliados.
A Polícia Federal informou que devido a necessidade de comprovação de filiação dos candidatos, o instrutor ainda apontou uma série de documentos para o credenciamento dos candidatos antes do período de execução dos testes. Esses documentos já haviam sido emitidos posteriormente pelo administrador do clube.
Segundo a PF, há provas que o administrador utilizava o nomes de agentes para benefício próprio na compra e venda de armas, munições e acessórios.
O suspeito possuía autorização para ter o stand de tiro e atuar na venda de armamentos. Ele também tinha permissão para executar o encargo de guarda de armamento de terceiros em manutenção, armeiro e vigilante nos quadros funcionais de uma empresa de segurança orgânica vinculada.
Os suspeitos poderão responder pelos crimes de comércio ilegal de armas, falsidade ideológica e uso de documentos falsos. Essas penas somadas podem chegar em até 17 anos de prisão.
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